sábado, 29 de janeiro de 2011

Escravos do Capitalismo

Bruno Costa (Coordenador)

É muito bom saber que nos dias de hoje, com tanto desemprego por aí, ainda tem muita gente trabalhando e outros empregando, seja em multinacionais ou até mesmo em comércios de esquinas de ruas e etc. Mas como infelizmente vivemos numa sociedade, ou melhor, num mundo capitalista, muitos desses que são empregados acabam se tornando escravos do próprio trabalho, não por vontade própria, mas também porque se perder o “empregozinho” que tem, aumenta as chances desse passar muito mais tempo desempregado.
Isso é lamentável? É! Mas o que é mais lamentável, desumano e incosequente é que essa empregabilidade – que muitas vezes é informal – “obriga” muitos a trabalharem de domingo a domingo, outros – pobres coitados – trabalham até em dia santo e feriado. E esse é justamente o motivo pelo qual este artigo foi escrito.
Antigamente – isso acontecia muito em cidades pequenas, do interior – em dia de festa de Padroeiro ou São João, São Pedro (festas juninas), que são datas já marcadas na cultura brasileira, ou nordestina, bem como a festa de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil), também o dia de carnaval, quarta feira de cinzas e porque não também citar a Semana Santa. Nada funcionava, nenhum comércio abria, todo mundo ia pra igreja rezar, quem não ia ficava em casa ou fazia outra atividade qualquer como passear, visitar a família, por exemplo, mas eram datas sagradas…
Hoje em dia todas ou quase todas as celebrações são trocadas pelo trabalho, quanto desrespeito ao 1º Mandamento: “Amar a Deus SOBRE todas as coisas”. Mas que opção tem o pobre funcionário que nem recebe o 13º (décimo terceiro)?
Muitos patrões também se sentem meio que “obrigados” a abrirem mão destas datas para abrirem seus comércios, sabe por quê? Por que o seu concorrente vai estar aberto naquele mesmo dia e horário. Enquanto isso nós católicos com toda a nossa fé, tradição, vamos nos escravizando a esse tipo de sociedade, sociedade esta cada vez mais capitalista.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um tempo para Deus

por Bruno Costa

Um dia eu parei para pensar uma coisa: às vezes não temos tempo para Deus, apesar de a todo instante Ele ter tempo para nós.
Quando queremos alguma coisa para nós mesmos, fazemos de tudo para conseguir. Derramamos suor, nos cansamos, acordamos cedo e dormimos tarde, mal nos alimentamos para que no final de tudo, toda aquela trabalhada possa valer a pena e o sonho se torne realidade.
Mas para Deus, qual é o esforço que fazemos para realizarmos as suas vontades? E o tempo que reservamos para Ele é o suficiente?
Todo tempo gasto e esforço realizado para com Deus é pouco tendo em vista tudo que ele fez e faz por nós.
Deus nos dá tempo para dormir e acordar, sorrir e chorar, brincar e correr, saltar e gritar, estudar e cantar, etc.…
E eu? Porque não reservo um tempo da minha vida para Deus? Já que foi Ele que me deu dois braços, duas pernas e um corpo assim do jeito que ele é além dos meus pais, irmãos, familiares, amigos e uma das coisas mias importante: A VIDA, para que eu possa fazer tudo isso e mais um pouco?
É, o tempo é muito precioso.
Será que Deus não merece um tempo do seu tempo?
Pare! Pense!
A resposta dê a si mesmo, dentro do seu coração.